Amo...

O meu filho. A minha família...

Passear de mão dada, abraçar o meu filho, rodopiar à chuva, sentir a água salgada nos pés, o Verão, a neve, Nova York, passar na estrada da Lagoa Azul, os travesseiros e as tostas mistas da Piriquita ao Domingo de manhã, o silêncio, os meus alunos, o sorriso do Duarte, ouvir crianças a falar inglês, as pinturas do pai Gonçalo, a vida que temos, a nossa família, jogar gamão na varanda da casa de Sesimbra a beber uma cerveja bem fresquinha, andar de comboio, dar voltas de carro, a liberdade, livros, escrever livros, ler livros, teatro, bailado e música, muita música sempre, o riso gargalhado de um bebé.

Cantar no Sing Star, dar aulas, o peso dos bebés pequeninos da família, a bebidinha em família antes do jantar, os jantares em família, sermos uma família grande, os nossos amigos, construir coisas, mudar coisas, inventar coisas, as tardes solarengas à beira da piscina, a vida que temos, viajar, escrever, pintar, ensinar, comer os tacos feitos pelo Gonçalo, o Lord, o Zen, cantar ao som de qualquer batida, dançar abraçada ao meu bebé ao som de Journey, ver dançar, um copo de leite bem quente, uma flute de champanhe do Lidl, bolachas de aveia mergulhadas em leite, água, andar, o cheiro do café acabado de fazer, ver o Gonçalo a cuidar do Duarte, ver o Gonçalo a pintar,os filmes do Avô 'Mor, as palavras do Pituca, acordar na casa da Vó Kikas, amar, criar, uma mesa posta para o pequeno almoço, os gritos dos nossos sobrinhos a correrem na relva, o riso e a boa disposição permanente nas nossas reuniões de família, ouvir: olá Amor, estar grávida, a vida que temos.

Esta mãe tem andado em branco. Entre cólicas e prisão de ventre do bebé, muita lagriminha da mamã, o nascimento da Clarinha na 6ª feira passada e o da Sara (que entretanto também decidiu nascer - resmas, resmas de bebés a nascer e nós babadíssimos), a organização dos workshops para estas férias da Páscoa, quando o material decide encrencar todo, matar saudades da vovó Kikas e do avô Amor, fazer telefonemas que os destinatários não atendem e receber um best of do James Taylor, a coisa não tem andado fácil. E quem sofre com isso é a são os leitores deste belo bilogui, que ficam em branco de novidades.

Vamos ver se as coisas tranquilizam, para conseguirmos continuar a ir rabiscando algumas patarequices neste belo meio de comunicação.

Birds of a feather stick together

A tia Rita e o Gustavo vieram visitar-nos e conhecer o Dudas. Não cabia em mim com tanta felicidade. Desde que soube que estava grávida, foram sucessivas e consecutivas as coincidências entre a minha vida e a da tia Rita. Como se houvesse tal coisa such as coincidências...

Grávidas com 1 mês de diferença, uma foi parar à maternidade às 28 e outra às 29 semanas, ficámos as duas com baixa de risco, de caminha a papar os belos pugramas da tarde televisiva portuguesa, tanto o Dudas como o Guga nasceram de 8 meses, tivémos uma experiência de parto semelhantíssima, and so ion and soi on.

Depois do dia inteiro de ontem a falar da Rita, como que por magia, o telefone do Gonçalo tocou por volta das 11 e tal da noite. Eu estava a terminar umas coisas de trabalho quando ele atendeu o telefone e eu só ouvi: Tu não podes ser boa! Estivémos a falar em ti o dia todo!

Eu pensei para mim: Não estou a acreditar e disparei-me do escritório até à sala e quase lhe arranquei o telefone das mãos, completamente eléctrica. Coitado. tem de aturar cada uma!

Depois de telefonema, abrimos uma uma garrafa de champanhe, chorámos e fumámos 5 cigarros seguidos cada um.

Depois de uma manhã e principio de tarde agitadíssimos, com o Duarte sempre a chorar e nós sem perceber o que ele precisava e a tentar não desesperar, ficámos ansiosos pela tarde de hoje, que foi das melhores tardes de sempre.

De amanhã não passa

Hoje não parei de pensar na Rita. Temos de lhe ligar. O Gustavo faz hoje dois meses e nós ainda não o conhecemos. De amanhã não passa!

Assalto ao gabinete da Directora

Olá Marta! Cucu! Conheces este cenário atrás de mim? hum?Espero que não te importes, mas deu-me um ataquezito de choro e como a minha mãe pensava que era fomeca, a Ana disse-me para vir aqui à tua sala beber o leitinho! Mas, afinal não era fome! Era mesmo uma grande soneira. Então, a minha mãe tirou-me uma fotografia para te mandar muitos beijinhos e dizer-te : SIM, EU ESTIVE AQUI. E que pena não te ter visto! Mas em breve faço uma nova visita, para te conhecer!

Muitos Beijinhos
Duarte

Dia de visita à Kriabebés

Hoje fomos fazer uma visita a uma das escolas onde damos aulas de inglês e artes: a Kriabebés. As saudades já eram mais que muitas e já não dava para esperar mais. Então lá fomos nós, eu e o Duarte, para ele conhecer as novas tias.

Quem nos recebeu foi a Ana Lopes, a Directora Pedagógica, que, muito orgulhosamentee para minha babice (nome comum que deriva de baba), quis mostrar ao Bebé Dudas a escola!

O Duarte foi ao colinho da Ana Lopes pela escola fora,
conheceu a Saraa Beta

E foi ao colinho da Gina

Quase acordou a criançada toda, que dormia a sua sestinha. Ele que nunca chora, a não ser que precise de alguma coisa, decidiu começar a abrir a goela: uuuupsssss. Mas vá lá, depois do falso alarme de fome, lá seguimos viagem para outra paragem. Tinha tantas saudades de entrar naquela escola!!!

Que pena não estar lá a Marta.

uooopppppssss

Sem querer, perdemos o background do nosso blog. Amanhã volta! Boa noite a todos (sim, porque o Duarte agora já dorme 6 horinhas seguidas :). É um fofo maravilhoso!

Não há cu que aguente más energias! E às vezes só descobrimos que elas lá estão por verdadeiro milagre! De repente a má disposição instala-se e só visto.

Posto isto, temos de mandá-las embora, porque já não resta capacidade para fazer nada, tal é a indisposição física. Toca a mandá-las à vidinha delas.

Vão, mazé, chatear o outro senhor zarolho!

Parabéns à minha querida aluna Francisca pelo seu 12º aniversário. Não me esqueci! Muito Obrigada por seres tão especial e por me deixares fazer parte da tua vida. Obrigada, também, por me permitires acompanhar o teu crescimento pessoal, familiar e escolar e por sermos tão amigas!

Um grande beijinho muito especial!

A namorada do Duarte II

Já sabemos a data! A Clarinha nasce no próximo dia 12 de Março! Estamos ansiosos por vê-la! Grande Pipo, deves estar uma pilha :) Lindo!!!

Depois de ficar duas vezes a hidratar na Maternidade, cheguei à conclusão que fazer grandes planos era parte do passado. Não valia mais a pena estar preocupada com grandes projectos ou criar grandes expectativas profissionais e pessoais, for that matter, sequer a médio prazo. Tudo teria de esperar!

Restava-me viver um dia de cada vez.

Na manhã de dia 21 de Dezembro, já estava com vigilância medica super apertada. Três dias antes tinha feito a primeira eco na Maternidade, com o meu ecografista preferido, o Dr. Abel. Este havia constatado, já na ecografia anterior feita no seu consultório, que o bebé não estava a receber os nutrientes necessários através do cordão umbilical e, consequentemente, não estava a ganhar o peso que era suposto. Eu já andava a ficar muito preocupada e a questionar a minha aptidão para a maternidade!

Muito pacientemente, o Dr. Abel explicou-me que não havia nada que eu pudesse fazer, porque aliás, não é fácil determinar a razão exacta pela qual o fluxo do cordão umbilical é, em algumas grávidas, deficiente.

O que acontece é que, se o bebé deixar de desenvolver dentro da barriga, o parto é antecipado. Assim, poderá crescer cá fora!

Como a Drª Ana ia de férias na semana do Natal, eu começava a ficar ansiosa com o parto. Só ouvir a voz dela a rondar pelos corredores da Maternidade quando lá fiquei à noite a hidratar, era como uma canção de embalar. Completamente tranquilizante. Era nela que eu confiava e não me imaginava a ter o bebé com outro médico. Just the thought, aterrorizava-me!

Felizmente, o resultado dessa que veio a ser a última ecografia que fiz com o bebé na barriga, mostrava que só seria possível ele cá permanecer mais uma semana. Perante este cenário, a Drª Ana propôs-me fazer o parto nesse mesmo dia!

Nota: De todas as vezes (que foram milhentas) que tive de ir à maternidade, o meu mais que tudo foi sempre comigo. SEMPRE! E grandes secas que ele apanhou, o meu rico homi! No único dia, repito: NO ÚNICO DIA que fui sozinha, tive de lá ficar para ter o bebé!!!! Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Só a mim! (cont.)

A namorada do bebé Duarte está a chegar!

A Clarinha está quase a nascer! Estamos ansiosos por saber a data da cesariana. Havia a probabilidade de ser já esta 6ª feira. A Susana ia hoje à medica saber. Estamos em pulgas!

Para sorrir num dia cinzento

Originado de: Recados e Glitters - Scraps para orkut

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Say What?

Às 29 semanas de gestação, todos os projectos profissionais tiveram de ficar em suspenso. Com uns dias a sentir a barriga dura de vez em quando, decidimos ir à Maternidade para ver se estava tudo bem.

Por volta das nove e tal da noite, chegámos às urgências da Maternidade Alfredo da Costa. Fui encaminhada para a sala de triagem e soube que não era a equipa da minha médica que estava de serviço. Ok.

Como não sabia o que me esperava, encaminharam-me para uma outra médica, demasiado brusca para o meu gosto. Bom, tinha mais era que aguentar.

Estava um bocado (no mínimo) assustada. Mandaram-me para uma sala, onde estavam mais duas grávidas com a barriga ligada a uma máquina chamada CTG. Sabia lá eu o que raio isso era!
A enfermeira mandou-me sentar e também me ligou àquela máquina estranhíssima, presa por dois elásticos e com dois eléctrodos nas pontas. Depois foi-se embora. E eu sem saber ler nem escrever o que estava para ali a passar, para que é que aquela coisa servia e o que é que ia acontecer a seguir.

Passado uns 20 minutos, apareceu uma médica, pegou na folha com uns gráficos misteriosos que a máquina estava a cuspir e disse: o CGT está óptimo. Logo veio outra médica seria, se não estivesse só com 29 semanas. Eu estava tipo burro a olhar para um palácio. E depois, fazer perguntas, ‘tá quieto ó mosca. Era cada resposta mais torta, que nem tinha coragem!
Mandaram-me para outra sala para “ver o colo”. Okeiiiii, podem traduzir por favor?

Eu já estava em brasa. O meu mais que tudo cá fora aos papéis, à espera. Eu sem poder dizer nada. Outra médica ainda manda-me entrar para uma sala minúscula com um aparelho de ecografia. Ok, até aqui tudo bem. Fixe. Entram-me três médicos (dois rapazes, de certeza fresquinhos da faculdade e uma rapariga também ela nos seus vintes e poucos anos) pela salinha microscópica adentro e ficam ali especados enquanto eu me deitava na maca, já em pânico. Alguém me pode explicar o que se está a passar? Eu só quero é ir para casa!!!

Que desconforto. Isto de despir assim, sem mais nem sopas, com tanta gente a assitir, não é a minha actividade preferida…

Lá fizeram a eco e só ouvi a médica dizer: Bem, vamos hidratar. Vai ali para aquela salinha, vão dar-lhe um saco para pôr os seus valores e a sua roupa, despe-se que a auxiliar vai dar-lhe uma camisa de noite e uns chinelos e fica lá deitada. Hum… pôr a minha roupa num saco??? Vestir uma camisa de noite??? Ficar deitada???? O que é que se está a passar???

Assim o fiz. A auxiliar, uma grande querida, trouxe-me as coisas e eu, como sou muito bem mandada, vesti a camisa de noite e pus a roupa num saco branco. Tem alguém lá fora consigo? Pois, tenho. Mas pode explicar-me, por favor? Ah, a senhora vai cá passar a noite a soro, a hidratar, porque está com muitas contracções e pode entrar em trabalho de parto… O QIUÊÊÊÊ????? Só pode estar a brincar!!(cont.)