sábado, 27 de fevereiro de 2010

A primeira vez

Hoje tivémos de saír e deixámos, pela primeira vez, o Duarte ao cuidado de outra pessoa. Custou muito, mas foi. Foi por pouco tempo, mas foi. Que bom seria poder partilhar o quanto é difícil, sem ter de ouvir comentários de quem já tem filhos crescido, já faz isto há muito tempo e está com crises de memória curta...

A vida muda mesmo...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

É de família

A malta cá por casa é toda uma espécie de fanática da pop art. Aliás, da arte em geral, mas do traço estilizado tipo desenho animado da pop, em particular. A mãe já fazia umas coisitas. O papi é um fotógrafo autodidacta sensacional, com umas mãos extremamente habilidosas e muito mais inventivas do que ele acha. Com uma brincadeira sobre a pintura de um móvel, começou o vicio. Com um puxãozinho, veio a paixão pelas telas e pelos pincéis e agora não quer outra coisa. Achando-se tudo menos criativo e inapto para a pintura, executou uma obras de arte (só para tirar a maior). não estão DEMAIS?
O estado da outra (da Graça)
ou
toda a gente a opinar
ou
os olhares de lado no supermercado quando a barriga ainda não cresceu e não há coragem de dizer, ao fundo de uma fila interminável para a caixa (lá está, porque ainda não se nota)"estou grávida!"
(Divido em partes)
3.2.

Podia continuar aqui com o chorrilho de situações que a mulher enfrenta quando está, então “em estado de graça”: por exempros: ser olhada de lado na fila do supermercado quando perguntamos onde fica a caixa prioritária (bom do supermercado, podia ficar aqui horas e horas a contar peripécias que vivi e que assisti outros casais grávidos viverem).

Uma tarde, já com uma barriga bem proeminente, fui fazer umas comprinhas para o jantar ao meu supermercado preferido. Não vou dizer nomes para não fazer publicidade, mas é onde podemos ir de Janeiro a Janeiro. Convém referir que este em concreto é minúsculo e tem milhoões de pessoas de cada vez que lá entramos. Tanto é, que o meu marido me fez prometer que não punha lá mais os pés, mas uma rapariga tem de aproveitar ter o supermercado ao pé de casa, não é verdade?

Bom, mas voltando à vaca fria: o acesso às caixas é outra dor de cabeça: de todas as vezes que lá fui, o letreiro a indicar caixa prioritária estava virado para a empregada da caixa, em vez de virada para quem vai para a dita. Enfim, Portugal no seu melhor…

Ora: assim é difícil…

Depois, a sensibilidade de algumas pessoas chega a ser, como direi?... comovente. São tão sensíveis, tão sensíveis, que embora estejam na caixa prioritária, ficam furiosas por nós (as grávidas, as prioritárias) pedirmos licença, muito coradas e cheias de vergonha porque a nossa consciência e educação nos ensinaram a nunca passar à frente das outras pessoas.

Aliás, uma mulher pode estar com uma barriga daqui à lua que foram muito poucas as pessoas que, por sua livre iniciativa, vi deixarem-me passar à sua frente. Cheguei à conclusão que muitas pessoas acham que as grávidas QUEREM passar à frente só por capricho. Mas não QUEREM, é um direito que se lhes assiste.

Mais. NÃO, uma grávida, mesmo sem barriga visível ao exterior, NÃO tem a mesma capacidade física que quando não está. Algumas, grupo no qual eu me incluo, só se capacitam disso quando vão parar à urgência da Maternidade, com contracções fortes e ameaça de parto prematuro e têm de ficar uma noite ligada a máquinas estranhas e com soro, longe de casa e assim, de repente. Ehhh, e mesmo assim…

Mas dizia eu: uma tarde em que fui fazer umas compras, estava, como habitualmente, uma fila enorme para pagar. Ora, já sem grandes pudores (porque a experiência tira-nos os pudores) comecei a pedir licença a alguns clientes menos bem humorados.

Atrás de nós estava um casal que, muito a medo, comentou connosco que também estava grávido, mas que não tinha coragem de pedir para passar à frente, porque as pessoas ficavam a olhá-los de alto a baixo, como quem diz: Estás grávida é na barriga das pernas!

Como a gravidez acende o mau feitio, qual tábua de salvação, eu disse à senhora para passar à frente e ela ficou muito embaraçada e disse que, como ainda não se notava a sua barriga, não se sentia bem em fazê-lo, porque as pessoas não acreditavam e olhavam para ela de lado. Começo a acreditar que o melhor é andar sempre com o livrinho verde da grávida e, quiçá, acená-lo quando precisar. Sabe-se lá se qualquer dia destes-z-z,vão querer ver, também, os resultados das análises e as ecografias...

Eu já tinha passado por isso uns meses antes e sabia perfeitamente do que ela estava a falar. Logo 3 ou 4 olhares se levantaram. Disse-lhe que o melhor era ela não ligar os comentários e não ter problemas em passar à frente, porque as pessoas tinham mais era que respeitar e que as caixas prioritárias existem para ser usadas e que quem as utiliza por ter menos gente e não é pessoa prioritária, aguente-se! Há que ter noção de que se arrisca a que lhe passe uma grávida à frente!

Como me disse uma vez uma funcionaria da Segurança Social: “a prioridade é um direito que lhe assiste. As pessoas gostam muito de refilar mas têm memória curta. E ironicamente, são normalmente as mulheres , as piores, as que mais refilam”. Vá-se lá saber porquê. Digo eu.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Este é o país que temos - A Segurança Social

Todas as futuras mães, a partir da 13ª semana de gestação podem pedir, na Segurança Social, o subsídio pré-natal. Este nada tem a ver com a Licença de Paternidade (que apenas pode ser pedida após o nascimento do bebé).

Há muitas mulheres que não sabem que podem pedir este subsídio. Nós andámos algum tempo às voltas até perceber como é que as coisas funcionam e já alguns amigos nossos, que estão agora grávidos nos pediram ajuda... Acho que o meu homi ficou um expert no assunto. Espero que esta informação consiga esclarecer, ou melhor, simplicar as vossas vidas.

Sinhores: por favor tenham paciência em pesquisar muito bem este subsídio, porque às 13 semanas, o neurónio da grávida começa a funcionar um bocadiiiiinho mal.

Ttodas as grávidas têm direito. E claro, eu também tinha. Porém, não foi pêra doce conseguir arrumar este assunto... Algo que aparentemente seria simples, tornou-se numa aventura desgastante, que daria um bom rendimento a qualquer psicanalista de vão de escada.

Com toda a papelada reunida e um molho de papeis dentro de uma pasta, lá me dirigi pela não sei quantagésima vez à Segurança Social.

Para pedir esta verba, é necessário ter descontos efectivos durante pelo menos os 6 meses anteriores. E, com toda a situação mais do que regularizada, o "sistema" insistia em dizer que eu não tinha esses descontos feitos. E eu com os documentos a provar o contrário na mão, prontos a entregá-los à funcionária, boquiaberta e a abanar a cabeça perante tal incongruência.

Pasmo! Lá acabei por receber o subsídio passado 1 mês, acumulado e com retroactivos (lá nisso cumprem). Pasmo maior: Já com o valor na conta, (que é uma fartura) não é que quando fomos tratar da licença de parentalidade, o então já muito nosso amigo "sistema" continuava a dizer que eu não tinha 6 meses de descontos? E a funcionária, novamente, com os papeis na mão! Eu já só me ria. Parece impossível. Até já ela abanava a cabeça. Enfim...

E ainda nem falei da história do subsídio de gravidez de alto risco!!! Ainda hoje estou à espera dele e estive nesse belo estado desde o ínicio de Novembro até o nascimento do bebé, perto do Natal! Sem poder saír da cama! É o país que temos...

Mas aqui vai alguma informação que espero possa ajudar:

O subsídio pré-natal é um valor atribuído pela Segurança Social à futura mãe e pode ser requerido entre a 13ª semana de gestação e o mês do nascimento, inclusivé.

Basta entrar no site da Segurança Social Directa, fazer o download do requerimento fornecido pela instituição para o efeito e de uma declaração que o/a obstetra tem de preencher.

Para fazer estas operações online precisa de senha, que é pedida pela net. Sem ela não consegue fazer nada electronicamente.

Para entregar a documentação via online, digitalize esses documentos devidamente preenchidos e junte-lhes uma fotocópia do BI, Contribuinte, declaração de IRS do ano anterior de ambos os pais (caso pertençam ao mesmo agregado famíliar, caso contrário só o da grávida) e envie através do site.

Se ao fim de mais ou menos 1 mês, não receber o valor estipulado, não hesite em ligar e pedir esclarecimentos. Há um tempo atrás, uma amiga minha entregou a papelada de uma colega e, ao fim de um mês viu-se obrigada a ligar para os serviços da S.S., de onde lhe responderam: "nós, de facto, temos esse serviço activo, mas não temos nhenhum funcionário para descarregar a documentação para o sistema". Enfim, este é mesmo é o país que temos...

Nós optámos por ir pessoalmente e tivémos a sorte (sim, é mera sorte) de sermos atendidos pela tal funcionária simpatiquíssima, bem disposta e extremamente prestável na S.S. de Cascais, que nos esclareceu todas as duvidas que tínhamos. Posterior e felizmente, voltámos a ser atendidos por ela quando fomos tratar do subsídio de parentalidade e abono de família do bebé.

Um detalhe: o segurança da S.S. de Cascais é um espectáculo. Sabe dar todas as informações que precisamos e encaminha de forma altamente profissional e atenciosa todas as pessoas que a ele se dirigem.

Outro detalhe, ou melhor, um conselho: se for aos serviços desta delegação (a de Cascais, porque as outras não conheço) e está grávida ou vai com o bebé, não vá antes das 14h, acaba por perder a manhã, uma boa parte da tarde e, também, a paciência. De manhã está sempre imensa gente e acaba por esperar tempo precioso. Nós fomos sempre da parte da tarde, excepto uma vez, e o máximo que esperámos foi 15, 30 minutos. Tem sempre direito à"senha prioritária".

Se quer garantir que tudo fica entregue e encaminhado, o melhor é mesmo dirigir-se à Segurança Social mais próxima. Pode entregar em qualquer delegação do país.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

4
O paraíso do sushi

Depois de vários meses a babar e a desejar sushi (como não era imune à toxoplasmose, não podia comer, só os quentinhos), finalmente pude vingar-me. Mais um mito sobre o estado de graça: as grávidas não podem comer tudo o que quiserem!

Fiz jurar ao meu marido que me levaria a comer sushi assim que a médica desse o ok. (bom, estive várias semanas até perceber que agora era a pediatra quem mandava e já não a obstetra, enfim, ignorância de principiante com o Tico e o Teco avariados).

Well, como ainda estávamos na fase de adaptação aos horários malucos do primeiro mês após o nascimento do bebé, preparámos o sushi em casa. Depois da habitual saga com o arroz (não tínhamos arroz próprio, então inventámos com outro arroz qualquer que tínhamos no despenseiro), o repasto estava pronto. Aconselho-vos a não tentarem isto em casa. Se não tiverem arroz próprio para sushi, usem, no máximo, arroz para risotto. Com este resulta bem.
Deliciei-me com os makis, niguiris, com o sashimi. Desta vez só não fizemos tempura.

Tanto tempo de espera e agora não me sabia ao mesmo… Ter-me-ia desapaixonado por tal iguaria tão apaixonante? Eu julgava que tinha passado da paixão a amar sushi, mas o afastamento e a relação à distância de quase 9 meses, teriam acabado com esse amor?

Eis senão quando, num aniversário de família, a conversa foi, já não sei bem como, parar ao dito. Uns amigos falaram de um restaurante chinês que tem buffet de sushi. Nem queria acreditar!! Devia ser caríssimo! Mas nãooooo. Antes pelo contrário. Quando me disseram os preços, fiquei doida! Era o paraíso do sushi!!! FinalmenteItálico, um sítio onde se pode comer sushi a um preço justo! Não consigo parar de dizer sushi. Sushi. Sushi.sushi!!! Sushiiiiiiiiiiiiiiii!

Têm três preços diferentes: Almoço: 6.50€; jantar: 8,50€ e take away, ou seja, uma bela e simpática caixa de alumínio cheia : 5€. Para além deste buffet paradisíaco, ainda tem algumas opções de comida chinesa, que podemos repetir as vezes que quisermos e a nossa barriga aguentar.

Não é um restaurante requintado, com pratos quadrados brancos ou um sushiman vestido a rigor. Não tem dezenas de variedades. No entanto, é um espaço arejado, com um bom espaço entre as mesas para poder ter o carrinho de bebé estacionado e, para quem gosta e não come mais vezes pelos preços exorbitantes que os restaurantes cobram, aqui está uma boa alternativa.

Há ainda a opção de chinês à la carte, mas estou cá convencida que são poucas as pessoas que vão a este restaurante por esse motivo!

O restaurante fica, para quem conhece, na praceta da Chaleira, ao pé do C.C. Riviera, em Carcavelos. Vale mesmo a pena.
3
O estado da outra (da Graça)
ou
toda a gente a opinar
ou
os olhares de lado no supermercado quando a barriga ainda não cresceu e não temos coragem de dizer, ao fundo de uma fila interminável para a caixa (lá está, porque ainda não se nota)"estou grávida!"
(Divido em partes)

“tens de aproveitar o teu estado de graça”. Quantas mulheres quando estão grávidas ouvem esta afirmação associada ao seu “estado”?

Mas qual é a graça em pesar mais 355 quilos, ter de deixar uma vida de trabalho hiper-activa, mudar de casa e não poder com uma gata pelo rabo, estar constantemente a chorar pelos cantos, ter ataques de pânico (vá, cada vez menos frequentes e com menor intensidade) com a responsabilidade de não cometer com o bebé, que vai chegar, os mesmos erros que os seus pais cometeram, ter de gramar a torto e a direito os comentários das pessoas que, com experiência ou sem ela, decidem lá porque estamos grávidas, têm que ter uma palavra a dizer…

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

2
Amiga, para que te quero

Uns dias depois de saber que esperava a cegonha, comecei a entrar em descontrole! Um bebé? Mas será que vou ser uma boa mãe? E o meu trabalho, como vai ser? Como vou conseguir avançar com todos os projectos que planeei para este ano? E a empresa, como vai ficar? E a nossa casa? É tão fria, não tem condições para receber um bebé no Inverno… Como vai ser?
Muitas e muitas perguntas vinham à tona. As crises de choro eram constantes e a descompensação começava a sentir-se em cada célula do meu corpo, a léguas de distância.
Andava a pensar na minha amiga Pê há já bastante tempo e era com ela que eu precisava de falar. Não conseguia partilhar certos pensamentos que tinha com mais ninguém. Por vezes é só falando com uma pessoa em concreto que sabemos que vamos tirar um peso de cima, que vamos conseguir descansar. Ou não… Porém era só com ela que eu queria falar, desabafar. Sabia que ela ia compreender o que eu estava a sentir. Recordava-me bem de como foi com ela, das conversas que tivemos quando ela estava à espera da sua bebé.
E assim foi. Um dia, de regresso a Cascais após uma tarde de aulas, decidi ligar-lhe. Liguei-lhe ainda na Auto-Estrada e ela não me atendeu. Investi, então num sms que foi motivo de chacota num almoço de reunião de faculdade. O desconcertante sms pedia que ela me ligasse assim que pudesse, que era muito urgente e que tinha um assunto muito importante para falar com ela. Ai as hormonas, as hormonas… Mulheres! Se ao menos os homens pudessem experimentar por um dia esta coisa das hormonas, talvez parassem de dizer: se eu fosse gaja, comprava umas maminhas. Vocês sabem lá!...
Mais tarde, a minha amiga devolveu-me o telefonema. Encostei o carro e mal atendi, desatei num pranto. Ela apanhou um susto que até hoje faz questão de repetir "Sua estúpida, ias-me dando um ataque cardíaco".

Entre soluços e lágrimas intensas, lá lhe consegui dizer que estava em pânico porque… ESTOU GRÁVIDA!!!! Do outro lado, começo a ouvir uma gargalhada imparável. "Mas olha lá, isso é maravilhoso! Mas isso lá é motivo para chorar? ahahahaha, já estás a ser atacada pelas hormonas!! Ó mulher, tem calma"... Mas como é que eu podia ter calma? Tinha a cabeça a um turbilhão à hora. E a empresa que estava agora a começar? E a minha vida profissional? "Vais ver que as tuas prioridades vão mudar. É isso que vai acontecer, vais ter de reorganizar a tua vida". A Pê falava e eu só chorava. Ela sabia exactamente o que estava a dizer. Eu é que não. Só uns meses depois ia perceber, exactamente a dimensão das suas palavras. Mas não mais as esqueci. Depois desse telefonema de mais de meia hora, consegui serenar um pouco.

Mas era sol de pouca dura. Não demorou muito até as hormonas voltarem a atacar!

O início

1
Grávida? Eu? E agora??
Pânico!!!

Esta seria eventualmente uma pergunta pertinente para ser feita por uma adolescente que acaba de saber o resultado de um teste de gravidez.
A verdade é que se trata de uma dúvida assustadora de uma mulher de 33 anos, com uma vida profissional em rampa de lançamento, uma vida pessoal organizada e a viver uma relação (tirando os dias maus e as divergências de personalidade, opiniões e aquilo que permitem as cabeças, paradoxalmente, instáveis da nossa geração) estável.
Quando soube que estava grávida, não sabia se havia de rir ou chorar. Recordo bem a noite em que tudo aconteceu. Há já alguns dias que sentia o meu peito a crescer e estava a ficar desconfiada. Entretanto o período não vinha e como sou muito regular, a desconfiança aumentou.
Por influência do meu-mais-que-tudo, acabei por esperar alguns dias até fazer o teste, na nossa micro casa de banho da nossa casa antiga. Rapidamente apareceram duas risquinhas azuis e confirmaram-se as minhas certezas. ESTOU GRÁVIDA!!!

E agora? Estava triste? Estava contente? Certamente atordoada!!!

Uma amiga minha disse-me uma vez que, no dia do seu casamento, antes de dizer o “SIM”, viu toda a sua vida passar-lhe diante dos seus olhos como um filme projectado no ar. Acho que foi isso que me aconteceu. De repente, vi várias caras, revivi em milésimos de segundos, situações de outrora e sim! Continuava completamente atordoada e oficialmente estav instalado na minha cabeça o pânico.

Apesar de uma parte de mim desejar muito ter filhos, de há uns poucos de anos para cá, a minha posição havia-se alterado um pouco: queria esperar um pouco mais e poder planear qual a melhor altura do ano para conceber.

O meu trabalho estava em primeiro lugar! Mas a vida decidiu pregar-me uma partida (mais uma!) e eu estava aterrorizada.