Raios e rasgos de vento pairam nas palhas acastanhadas que me cobrem a mente
Fumo. Fujo da realidade que me acompanha no dia-a-dia e escrevo, pinto, nasço, cresço.
Vivo o meu amor, deixo morrer à sede o surgimeto da minha dor e refugio-me neste baile parado, abraço-me ao colo de um bebé, acabado de nascer.
Molho a cabeça à velocidade das gotas de chuva que caem no jardim
Flores, folhas abanam e dançam suavemente, como que mostrando que a vida tem um novo começo, um renascer a cada dia.
Mesmo quando o sol acorda sem brilhar.
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